Giordano Bruno

Bruno era um visionário, falava de suas visões religiosas. Perambulou pela Itália, até Genebra, onde se inscreve numa faculdade. Muda-se e vira professor, ensinando aquele que criticou: Aristóteles. Vai para a Inglaterrra, onde freqüenta o meio intelectual ligado à corte da rainha Elisabeth. É obrigado a fugir porque, entre outras coisas atacou a física peripatética. Continua sua vida errante. Na sua cosmologia, constante em suas obra elabora a teoria de que o universo é infinito, povoado por milhares de sistemas solares, e com outros planetas contendo vida inteligente. Pois o universo inteiro está vivo, existe uma vida que anima tudo o que existe, como por exemplo os astros, os minerais. Foi influenciado por Nicolau da Cusa, Copérnico e Giovanni Della Porta. Mas é original. E foi além da teoria universal de Copérnico, pois aceitou o infinito. Afirma que tudo que existe na Terra forma um sistema. Bruno é animista. O animismo fala que uma só alma é o princípio da vida. Todos os seres tem uma finalidade. Todas as coisas são animadas no universo.
Para Bruno, Deus é a força criadora perfeita que forma o mundo e é imanente à ele. Nesse ponto é contrário a Nicolau da Cusa. Mas, como esse, é monista. Para ele Deus é a mônada das mônadas. A teoria das mônadas foi retomada mais tarde por Leibniz. Os erros de teorização provém do fato de sermos espíritos limitados no universo ilimitado. Bruno aceita os poderes humanos extraordinários. Ridicularizou os milagres de Cristo e outras dogmas católicos, como a aceitação da virgindade de Maria.
Por suas opiniões, principalmente as religiosas, Bruno foi condenado pela inquisição. Passo os seus últimos oito anos sofrendo torturas e maltratos de todos os tipos. Na última interrogação não se submete. É condenado à morte na fogueira. Antes de morrer cospe no crucifixo dos os que o mataram.
Suas obras principais são: Da causa, do princípio e do Uno e Do universo finito (1585<
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