Teologia inclusiva ou versão ao bel prazer?
A Teologia Inclusiva nasceu no ano de 1968 com o Reverendo Troy Perry, fundador da primeira Igreja direcionada para a pregação do evangelho para gays, lésbicas e transgêneros. A Inclusão Cristã prega uma releitura contextualizada da Bíblia, rejeita o fundamentalismo cristão, afirmando que a Bíblia, de forma alguma, reprova ou condena a afetividade homoerótica.
Esta “teologia” usa interpretações exclusivas de passagens bíblicas de forma a contra-argumentar o evangelho pregado desde a igreja primitiva, buscando adequar a salvação às práticas diárias e não adequar as práticas diárias à maneira bíblica para se alcançar a salvação.
É importante ressaltar que em nenhum momento a bíblia fala que a salvação é devido as nossas obras, pelo contrário, ela afirma que a salvação “não vem das obras, para que ninguém se glorie” Efésios 2:9, porém as nossas obras devem ser de acordo com a fé manifesta em nossa vida. “Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada.” Tiago 2:22.
A base da nossa fé deve ser a palavra de Deus. “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. Romanos 10:7. Assim, toda fé que não estiver baseada nas verdades bíblicas não produzirão obras de justiça. As nossas obras são a prova de que fomos ou não transformados pela palavra de Deus, e um dos fundamentos do evangelho é o arrependimento de obras mortas, ou obras que nos conduzem à morte. “Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus” Hebreus 6:1.
Temos que entender que existem alguns fundamentos, alguns princípios que são imutáveis, e que eles existem querendo nós ou não. As leis da física, por exemplo, existem para todos e agem sobre todos. Não será o fato dizermos que não cremos na lei da gravidade que vamos começar a flutuar. Podemos até criar teorias diferentes sobre a lei da gravidade, podemos dizer que ela foi interpretada de maneira incorreta e publicarmos várias interpretações diferentes sobre ela, mas nada disso anulará a lei da gravidade na nossa vida.
Desta mesma forma, muitos têm tentado “maquiar” o evangelho, criando novas interpretações da palavra de Deus, excluindo textos bíblicos, e na tentativa de criar uma “teologia inclusiva” criaram um “evangelho exclusivo” para algumas classes ditas “discriminadas”.Enquanto não encararmos o pecado como pecado, não alcançaremos a salvação de Deus. Enquanto acharmos que o evangelho são palavras esperando ser interpretadas não alcançaremos a salvação. Muitos querem entrar no Reino de Deus por palavras mas “o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder” 1 Coríntios 4:20.
Não podemos nos enganar com persuasões de pessoas que ao invés de abandonar suas práticas pecaminosas simplesmente decidem criar uma nova teologia, ou outro evangelho (o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo - Gálatas 1:7) para continuar a vivendo suas práticas pecaminosas.
Não se alcança a salvação através de discussões filosóficas, mas na prática diária de uma vida transformada pelo poder do evangelho. Não existe evangelho verdadeiro se não provocar em nós mudança real das nossas obras. O selo da nossa herança é a presença do Espírito Santo em nós, e é impossível termos o Espírito de Deus e continuarmos a viver na prática do pecado. Infelizmente muitos têm levado esse falso evangelho ao mundo, mantendo as pessoas confortavelmente em seus pecados e impedindo que elas alcancem a salvação.
Temos que entender que há só um Senhor e uma só fé, assim, há um só princípio que nos leva a Deus, e esse princípio inclui morrermos para o pecado e vivermos uma vida de obediência a palavra de Deus sem maquiagem. Uma palavra que nos confronta todos os dias para que possamos ser encontrados novamente à imagem e semelhança de Deus.
Completo histórico
Em 2004, um sobrado com capacidade para 200 pessoas na Lapa, no centro do Rio de Janeiro, abrigou uma igreja nova. A organização religiosa poderia passar despercebida se não fosse por um detalhe: tratava-se do primeiro templo voltado para a comunidade gay no país. Chamada no Brasil de ‘Igreja da Comunidade Metropolitana’ (ICM), a ‘Metropolitan Community Church’, fundada nos Estados Unidos há 40 anos possui um viés ativista, identificando-se como uma igreja que tem como proposta a defesa dos direitos humanos, o que inclui a luta contra a homofobia religiosa. Sem impor regras rígidas aos fiéis, ganha adeptos pelo mundo pregando que Deus ama a todos, independentemente da orientação sexual. Sobrevive de ofertas espontâneas e aposta em paciência e empenho para lutar pelos direitos dos homossexuais, entre eles o reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Durante a década de 1990 havia um intenso contato entre militantes brasileiros e membros da igreja, mas aqui, a ‘Igreja da Comunidade Metropolitana’ chegou de maneira inusitada. Descontente com a igreja evangélica que freqüentava desde pequeno, o advogado carioca Marcos Gladstone, de 28 anos, descobriu o site da ‘Metropolitan Community Church’. Ele traduziu o material on-line e lançou uma versão em português do site em 2002. Em um ano a 'Igreja
da Comunidade Metropolitana', ainda virtual, tinha alcançado 20 Estados. Foi a deixa para a formação de grupos locais que se reuniam em praças e clubes até a inauguração de uma sede oficial. Hoje, Marcos Gladstone é pastor e representante da denominação no Brasil.
A Igreja começou voltada para a comunidade gay e lésbica, mas que está aberta a qualquer um. O reverendo americano Troy Perry, que fundou a ‘Metropolitan Community Church’ em 1968 se sentia discriminado na igreja pentecostal que freqüentava, em Los Angeles. Impedido de pregar pela sua orientação sexual, foi compelido a fundar sua própria congregação ao ver, tempos depois, um amigo gay ser agredido e preso pela polícia. Em seu desespero, o rapaz gritou para Perry: ‘Deus não se importa! Deus não se importa com os gays!’.
Essa relação entre fé e militância foi fundamental para o surgimento da Igreja. Na primeira reunião da ‘Metropolitan Church’ apenas 12 pessoas apareceram, entre elas um casal heterossexual. Um ano e meio depois, no entanto, a igreja já tinha mais de mil integrantes. Muitos heterossexuais vinham movidos pela curiosidade e o que atraia as pessoas é que não era dito que é errado ser homossexual. Os cultos, como em toda igreja cristã, incluíam música e dança. Atualmente com 60 mil membros e mais de 300 igrejas em 22 países ao redor do mundo, a ‘Metropolitan Community Church’ realizou o primeiro casamento público entre pessoas do mesmo sexo nos Estados Unidos, no ano de 1969. Desde a sua fundação, a Igreja e seus membros têm sido vítimas da violência e da intolerância religiosa. O Reverendo Troy, hoje aposentado, já recebeu diversas ameaças de morte e cerca de 22 templos em todo o mundo já foram incendiados.
No Brasil, a presença da ‘Igreja da Comunidade Metropolitana’ (ICM) que é o ramo brasileiro da ‘Metropolitan Community Churches’ e que chegou há cinco anos, ainda é pequena, chega a apenas nove cidades: São Paulo e Campinas (SP); Belo Horizonte e Divinópolis (MG); Fortaleza (CE); Teresina (PI); Curitiba e Umuarama (PR); e Vitória (ES). Somente em três delas (São Paulo, Belo Horizonte e Fortaleza), tem os serviços completos, que incluem ação social e militância pelo movimento LGBT.
Por essa atuação a ‘Igreja da Comunidade Metropolitana’ esteve na 'I Conferência Nacional LGBT', em 2008, e na 'II Conferência de Igualdade Racial'. Em 2003, o fundador da Igreja, reverendo Troy Perry foi convidado pelo Goveno Lula para discutir o ‘Programa Nacional por um Brasil Sem Homofobia’. (Fontes: Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos, Terra Magazine e Revista Época)
Comentário de Daniel Alves Pena - Volta logo Jesus.
Durante a década de 1990 havia um intenso contato entre militantes brasileiros e membros da igreja, mas aqui, a ‘Igreja da Comunidade Metropolitana’ chegou de maneira inusitada. Descontente com a igreja evangélica que freqüentava desde pequeno, o advogado carioca Marcos Gladstone, de 28 anos, descobriu o site da ‘Metropolitan Community Church’. Ele traduziu o material on-line e lançou uma versão em português do site em 2002. Em um ano a 'Igreja
da Comunidade Metropolitana', ainda virtual, tinha alcançado 20 Estados. Foi a deixa para a formação de grupos locais que se reuniam em praças e clubes até a inauguração de uma sede oficial. Hoje, Marcos Gladstone é pastor e representante da denominação no Brasil.
A Igreja começou voltada para a comunidade gay e lésbica, mas que está aberta a qualquer um. O reverendo americano Troy Perry, que fundou a ‘Metropolitan Community Church’ em 1968 se sentia discriminado na igreja pentecostal que freqüentava, em Los Angeles. Impedido de pregar pela sua orientação sexual, foi compelido a fundar sua própria congregação ao ver, tempos depois, um amigo gay ser agredido e preso pela polícia. Em seu desespero, o rapaz gritou para Perry: ‘Deus não se importa! Deus não se importa com os gays!’.
Essa relação entre fé e militância foi fundamental para o surgimento da Igreja. Na primeira reunião da ‘Metropolitan Church’ apenas 12 pessoas apareceram, entre elas um casal heterossexual. Um ano e meio depois, no entanto, a igreja já tinha mais de mil integrantes. Muitos heterossexuais vinham movidos pela curiosidade e o que atraia as pessoas é que não era dito que é errado ser homossexual. Os cultos, como em toda igreja cristã, incluíam música e dança. Atualmente com 60 mil membros e mais de 300 igrejas em 22 países ao redor do mundo, a ‘Metropolitan Community Church’ realizou o primeiro casamento público entre pessoas do mesmo sexo nos Estados Unidos, no ano de 1969. Desde a sua fundação, a Igreja e seus membros têm sido vítimas da violência e da intolerância religiosa. O Reverendo Troy, hoje aposentado, já recebeu diversas ameaças de morte e cerca de 22 templos em todo o mundo já foram incendiados.
No Brasil, a presença da ‘Igreja da Comunidade Metropolitana’ (ICM) que é o ramo brasileiro da ‘Metropolitan Community Churches’ e que chegou há cinco anos, ainda é pequena, chega a apenas nove cidades: São Paulo e Campinas (SP); Belo Horizonte e Divinópolis (MG); Fortaleza (CE); Teresina (PI); Curitiba e Umuarama (PR); e Vitória (ES). Somente em três delas (São Paulo, Belo Horizonte e Fortaleza), tem os serviços completos, que incluem ação social e militância pelo movimento LGBT.
Por essa atuação a ‘Igreja da Comunidade Metropolitana’ esteve na 'I Conferência Nacional LGBT', em 2008, e na 'II Conferência de Igualdade Racial'. Em 2003, o fundador da Igreja, reverendo Troy Perry foi convidado pelo Goveno Lula para discutir o ‘Programa Nacional por um Brasil Sem Homofobia’. (Fontes: Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos, Terra Magazine e Revista Época)
Comentário de Daniel Alves Pena - Volta logo Jesus.
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